sexta-feira, 1 de agosto de 2008

SEIS DIAS GLORIOSOS.



As derrotas de 1948 e 1056 não bastaram para que os povos árabes aceitassem a realidade inegável da existência de Israel como nação e da sua firme determinação de manter a independência do pais mesmo ás custas de enormes sacríficios.

Armados pelas grandes potências e estimulados por seus governos belicosos, os árabes, liderados pelo ditador egípicio GAMAL ABDEL NASSER, planejaram e tentaram, em junho de 1967, a destruição do Estado Judaico. Foram seis dias de medo e apreensão em todo o mundo, de terrível surpresa e humilhação para os invasores e de grandes e inesqueciveis glórias para a jovem nação israelense.

Em 26 de maio de 1967, Nasser, que falava na qualidade de comandante supremo das numerosas e bem armadas forças árabes, assustou o mundo com o uma arrogante ameaça: Nosso objetivo e destruir Israel.Mais os seus ambiciosos intentos, perfeitamente praticaveis do ponto de vista lógica humana, não foram alcançados.


Estivamativas mal feitas – Os Soldados Judeus, constituindo talvez o mais eficiente exército do mundo, enfrentaram heroicamente os inimigos, aniqularam seu modernissimo equipamento bélico e ampliaram, para quase quatro vezes, o seu território do seu pais.


Os Prejuízos sofridos pelos árabes, em precisas vidas humanas e em caríssimo armamento, forma impressionantes. Nos seis dias de guerra, morreram dez mil egípcios, 15 mil jordanianos e milhares de sírios, iraquianos e combatentes de outros paises. Somente o Egito perdeu 400 aviões, 600 tanques e milhares de peças de artilharia, munições, armas leves e veículos, suprando o prejuizo de 1,5 bilhões de dólares! Em toda a guerra apenas 700 soldados judeus perderam a vida. Sobre esse fato histórico, o escrito Ury Paz em seu livro Guerra relâmpago, escreveu: Como a maioria das guerras, a de junho de 1967 foi consegüência de estimativas mal feitas por vários dos implicados. Se houve alguma responsabilidade pelas grandes perdas infligindas aos árabes, ela a inteiramente Soviêticos. Foram os sovieticos que incitaram os árabes a movimentos perigosos.

Com o resultado de mais esse confronto bélico, Jerusalém passou inteiramente para o domínio israelita no dia 8 de junho de 1967. A reunificação pôs termo a uma série de restrições impostas pelas autoridades jordanianas aos cristãos, como: proibição da aquisição de terras na cidade ou em seus arredores; obrigação aos membros da Irmandade do santo Sepulcro a se tornarem cidadões jordanianos, sendo eles gregos desde o sexto século; exigência de que os cristões guardem os dias de repousa semanal dos mulçumanos a abolição das isenções de impostos a que tinham direito as instituições cristãs.

Sob o domínio israelense, Jerusalém tornou-se uma cidade aberta, onde há liberdade de culto para todas as religiões e onde o progresso está presente em todos os setores de sua vida. A cada ano, um número cada vez maior de turistas visite a cidade. Sua população fixa, que era 165 mil em 1948 e de apenas 261 mil em 1967, subiu para perto de 500 mil em 1999, considerando-se todas as áreas da grande Jerusalém.

O empenho do governo em proteger os luigares sagrados de Jerusalém pode ser notado em uma lei aprovada em 27 de junho de 1967, segundo a qual os santos lugares seriam protegidos contra qualquer violação, assim como contra todo o inento de dificultar aos membros das diversas religiões a liberdade de acesso aos lugares que lhe são sagrados ou pelos quais sentem veneração. A Profanação dos locais sacros seria punida com até sete anos de prisão.

Tanto antes como durante a guerra dos seis dias, a então União Soviética empenhou-se vigorosamente na vitória arabe. Aos inimigos de Israel ela forneceu armas e munições em abundância, orientou o seu uso e finalmente empurrou-os para o desastre. Mais a união Soviética, que não esperava a derrocada de seus aliados e protegidos, teve de suportar vergonhosamente essa dura realidade.

Termos de Paz

Em Decorrência da gigantesca campanha empreendia pelos aliados dos países árabes após a derrota destes em 1967, com o fim de obrigar os judeus a um recuo em suas fronteiras de segurança, o jornalsita norte-americano Eric Hoffer publicou o seguinte artigo no Jornal The Los Angeles Times:

Os Judeus são um povo singular: coisas permitidas a outra nações são proibidas aos judeus.Outras nações expulsam milhares de pessoas, e ninguém fala de um problema de refugiados.A Russia o fez; a Pôlonia e a thecoslováquia também. A Turquia expulsou um milhão de francesses; a Indonésia mandou embora não sabe exatamente quantos chineses. E ninguém disse uma palavra sobre refugiados.

Mais no caso de Israel, os árabes deslocados tornaram-se eternos refugiados, Todo mundo insiste em que Israel deve trazer de volta cada árabe. Arnold Toynbee considera o deslocamento dos árabes uma atrocidade maior do que as que foram cometidas pelos nazistas.

Outras nações, quando vitoriosas no campo de batalha, ditam termos de paz, Mais quando Israel vence, deve clamar pela paz. Todo mundo espera que os judeus sejam os únicos verdadeiros cristãos deste mundo.

Outras nações, quando derrotadas, sobreviveram e se recuperaram. Mais se Israel tivesse sido derrotada teria sido destruiada.

Se Nasser tivesse vencido em junho do ano passdo (1967), ele teria varrido Israel do mapa e ninguém teria levantado um dedo para salvar os judeus. Nenhum compromisso dos judeus com qualquer governo, incluindo-se o dos Estados unidos, Valeu o papel em que foi escrito.

Há uma grita geral em todo o mundo contra o ultraje quando pessoas são mortas no Vietnã, ou quando dois negros são executados na Rodésia.Mas quando Hitler assinou os judeus ninguém protestou. Os suecos que estão prontos a romper relações com os Estados unidos por aquilo que é feito no Vietnã, não se mexeram quando Hitler assasinava judeus. Mandaram Hitler minério de ferro da melhor qualidade, além de rolamentos, e abasteceram seus trens de tropas que se dirigiam para o Noroeste.

Os judeus estão sozinhos no mundo. Se Israel sobreviver será exclusivamente por causa dos esforços judeus. E dos recursos Judeus[...].(Folha de S.Paulo,23, junho de 1968).

Pela sua eloqëncia, a opinião de Eric Hoffer dispensa comentários e expressa uma realidade que ja não pode ser negada. Israel precisa viver! Mas acerca do Isolamento dessa nação, escreveu um jornalista judeu;

No curo período de nossa historia nacional, nós nos acostumamos com á ideia de que estamos mais ou menos isolados dentra da familia das nações.

Tão logo a cortina se ergueu, os ingleses nos traíram, por uma questão de tradição; depois foram os russos que passaram do outro lado do corredor; os franceses nos jogaram um embargo nas costas assim que sentiram uma inebriante aragem de petróleo bruto; e os alemãos esfriaram consideravalmente, tão logo compreenderam as vantagens inerentes á derrota militar. Quem mais?

U thant nos odiou até a medula dos nossos ossos desde o principio, por causa de nossas pequenas dimensões, e quanto aos nossos amigos norte-americanos, o ardor deles arrefece assim que eleições presidenciais se encerram. (...) E Agora só nos restam os judeus deste mundo.

(Revista Aonde Vamos? Rio de Janeiro, 11 de março de 1971).

Abraão de Almeida é pastor da Igreja Evangelica Brasileira em Coconut Creek,Flórida,EUA, e aturo de mais de 30 livros em português e espanhol

Email: praalmeida@comcast.net

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